A Palavra Como Castigo e Vontade
A Liberdade Em Cativo PARTE II: São Bernardo do Campo, 30 jan. 2021 às 21hs05. Poema de : Rerismar Lucena Quando a vontade se torna libertadora, no instante da palavra proferida A linguagem perde a funcionalidade, ao revestir-se de cuidados. O dislate entre diálogo e entendimento contumaz, se fez perdida Na confusão dos sentidos, da ressignificação dos antepassados. Na centelha ardente das narrativas onde prevalecem o arbitrário Que desinveste a palavra de sua pretensa utilidade: o entendimento. A linguagem como escombros da edificação do homem: sepulcrário De desejos que engendra m a falta e o ressentimento. Onde a todo o dito se faz mensura, podendo ser interdito A palavra como caos. Como ordem ou instrução. Perde-se na funcionalidade de seu entendimento Nas narrativas que devoram o pressuposto da ação. A palavra como castigo e vontade de uma justiça dominadora Que conduz ao seio da sabedoria selvagem libertadora Sob o escrutínio da palavra do ser que o nomeia. O home