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Vontade Que Instiga o "Animal De Rebanho".

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São Bernardo do Campo, 13 jun. 2020. Às 19h00. Poema de: Rerismar Lucena de Morais. Vontade que instiga o animal, Desnuda, Incita desejos primitivos. Concita a mente dormente à perversão Aduz animalesco atos distintos. Oh! maculada flor do desengano Foi-se incutida de ira – ressentimento Infunde ideias, anseios e tormentos. Enraivece o homem, do privilégio dos raros. E, por não poder ser, dilapida as diferenças. Más inclinações, desmedido instinto de altivez Abalançamento de valores ou grei de fino trato. Apenas aumento de reatividade, do manejo. Alude autorrevelação de emoções motoras — esperança e medo. Animal de manada, ou Manifestação socialmente responsável dos disciplinados? A sociedade oscila entre “ Animal de rebanho ” de Friedrich Nietzsche: “Pretensão de igualdade que, tanto nas línguas como nas artes e nas ciências, falseia o mundo para enquadrá-lo no previamente entendido. Marcado pela ausência de pensamento próprio, origi­nal, o homem de re

O Néscio Do Amor

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São Bernardo do Campo, 19 jun. 2020. Às 14h50. Poema de: Rerismar Lucena. Algo que é a causa de outra coisa Aquilo que não se consegue evitar Não os temas, porque nada há encoberto N’aquilo que há de se revelar. O mundo recobraria clareza Se o amor, o eterno amor do amar Sujeitar alguém a alguma coisa Se se abrasar na vontade vulgar. Que então, hajas de se saber No cativo amor se revelar. Onde habita cegueira do amor Na efígie ilusória do amar. Se pudesse te beijar, agora Numa experiência sensorial empírica O néscio do amor surgiria [em chama], Na sujeição das paixões humana. (Rerismar Lucena, 19 jun. 2020.) _________________________ Sujeitar - Submeter; fazer com que se torne dependente ou submisso por meio de violência ou de persuasão.  Abrasar - Transformar em brasa; aquecer muito; queimar. [Figurado] Ter sentimentos intensos; apaixonar: a felicidade abrasa minha vida; sua paixão me abrasa. Cativo - Sem liberdade; preso, encarcerado. Seduzido por algo ou por alguém; atraí

Alterando o caminho

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  [Uma reflexão sobre a morte]  São Bernardo do Campo. 10 de maio de 2020 Poema de: Rerismar Lucena de Morais   Onde todos terão que se achar, na ocasião do término de cada experiência. De alma racional que usa o corpo, – um cadáver, como instrumento. A sujeição que na juventude, impõe às energias mais nobres, ao alento deslumbre da matéria, a desviar-nos do cerne caminho - a essência divina.   Usufruto de um corpo em transformação, inconcluso. Na objetivação, – arte que retifica a vida, o propósito: desejos, atitudes e pensamentos. Alimentos de um corpo difuso onde a força transformadora da vida, altera o caminho do espírito.   De um Peregrino espiritual, em passagem pela existência na carne a buscar o arquétipo do criador, com toda resiliência da criatura. E que verdades, são sempre meias verdades pois, os opostos são idênticos em sua natureza, mas diferentes em graus e polos. A essência que cria, também destrói e regenera tudo ao mesmo tempo, o tempo todo. Nada é estático, tudo es