Contextualização do poema: A amálgama dos sentidos.

"O fim do mundo que conhecemos, na inquieta e vertiginosa virtude".

Tudo tem sua Simbologia representativa. Tudo é vida, até os seres aparentes ‘inertes’ -  que são desprovidos de alma, mas, possuem uma existência [vida]. Existência essa complexa e harmônica com as leis universais. Só vemos, aquilo que cabe na nossa representatividade, porém, existem forças ocultas e desconhecidas alheias a nossa consciência representativa limitada.

(Rerismar Lucena, 16 Jul. 2020).

 

A evolução do desenvolvimento do pensamento, a partir de modelos explicativos simbólicos, são figuras representativas do entendimento. Da natureza e do pensamento filosófico, para o entendimento do homem e das coisas que o cerca. Faz-se pesquisas nas diversas áreas acadêmicas para o desenvolvimento do pensamento humano e das coisas: circuitos elétricos, ótica (natureza da luz); física moderna entre outros. Todas as formas do pensar humano, é pautada no desenvolvimento de aprendizagem por engenhosa linha de conhecimento e raciocínio simbólico representativo, onde vigora, sempre, uma linha conceitual científica.

A ciência busca suas assertivas, através de dados coletados por meios hierárquicos de modelos para categorizar e validar o entendimento: ciências exatas, ciências biológicas e as ciências humanas. Todos na busca de uma verdade impessoal, que tem sua simbologia representativa, e tende a perpetuar as linhas do pensamento já existentes sem abertura para o entendimento de velhos paradigmas que não se submetem a experimento físico conceitual de velhos modelos hierárquicos.

O processo criativo do conhecimento e do entendimento estrutural e cognitivo da razão e da existência, buscam, ao longo dos tempos, explicações fundamentadas em processos empíricos, como se todo o conhecimento pudesse ser adquirido como tal a realidade lhe é apresentada e dissecada. Que o conhecimento é fruto, tão e somente, dos conhecimentos adquiridos e desenvolvidos sob aspectos biológicos cognitivos na estrutura da evolução humana e da “representação”.

Contudo, o simbolismo da representação se faz na realidade representada (o real), reproduzida na imaginação em fato presente, sem a evocação da ausência e do imponderável, daquilo que não se pode fazer presente – por limitação da realidade ou incapacidade de mensurar o desconhecido. Portanto, tudo é representação, sendo esse uma simbologia do fato resultante da percepção do mundo externo.

E, como toda realidade é ato contínuo, o presente se faz do  sucedâneo de fatos, e o que era, já não o é; deixado um rastro de “ilusão referencial” nos sentidos de quem o irá defini-los.

Poucas  conclusões  permanecem  incontestadas  por  muito  tempo. Representar é, portanto, tornar o mundo cognoscível e compreensível ao pensamento — que  é  o  arquiteto  das  representações,  que  medeiam  as  experiências  do  mundo.

 

(Rerismar Lucena, 16 Jul. 2020)

 

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